Foto/ Portal O Povo
Museu já havia sido alvo de pichadores em 2016

O local que abriga os maiores tesouros arqueológicos, culturais e históricos do povo picoense foi alvo da ação de vândalos durante o final de semana.

Na manhã desta última segunda-feira (22), o Museu Ozildo Albano, localizado na Praça Josino Ferreira, no Centro de Picos, amanheceu com sua fachada bastante pichada.

Aparentemente, a pichação tosca, na cor azul, é uma declaração de amor feito por uma mulher para outra, inclusive com os supostos nomes, das duas, pichados na parede do Museu.

“De Maria da Conceição de Lacerda para Francismara, te amo fia”, consta no conteúdo da frase pichada na parede do prédio.

(Foto/ Portal O Povo/ Pichação tosca foi feita na madrugada de seguda-feira)

Nossa reportagem esteve no Museu Ozildo Albano, mas não havia ninguém da administração da instituição para comentar o ato de vandalismo.

Além da parede, um banco em frente ao busto de Josino Ferreira, também foi alvo da pichação.

Próximo a esse banco, dentro de um canteiro, nossa reportagem encontrou uma lata de spray que pode ter sido utilizada para pichar a fachada do Museu Ozildo Abano.

Essa não é a primeira vez que a instituição sofre com esse tipo de vandalismo.

(Foto/ Portal O Povo/ Lata de spray que pode ter sido usado no ato de vandalismo)

Em abril de 2016, uma parede lateral do museu já havia sido pichada com a inscrição “Vida Loka”, que inclusive ainda hoje, dois anos e sete meses depois, não foi completamente apagada.   

Crime:

De acordo com o Artigo 65, da Lei de Crimes Ambientais, quem picha uma edificação ou monumento urbano pode cumprir uma pena de detenção, de 03 (três) meses a 01 (um) ano, e multa.

Se o ato for realizado em monumento ou coisa tombada em virtude do seu valor artístico, arqueológico ou histórico, a pena é de 06 (seis) meses a 01 (um) ano de detenção e multa.

Mas, infelizmente, que para crimes como esses os juízes costumam aplicar penas alternativas como o pagamento de cestas básicas ou a realização de trabalho voluntário.

(Foto/ Portal O Povo/ Museu já havia sido alvo de vândalos em abril de 2016)